Gn 13,1-18 – rodapé da Bíblia Ave Maria
Duas partes bem definidas compõem esta sessão: 1) a decisão de Abraão e Ló de separarem-se. O território em que se encontravam era pequeno para os rebanhos de ambos. Parece que a quantidade de gado que possuíam precisava de mais espaço para pastar. Existem sinais de confrontos entre empregados de Ló e os de Abraão, fato muito comum em um território em que cada pequena porção de erva é motivo de conflito. As tradições mais antigas em torno de Abraão não conheciam o parentesco de Ló com o patriarca e, ao que parece, é uma referência relativamente tardia em Israel que teria como fundo histórico as relações do reino de Davi e Salomão com alguns grupos vizinhos do outro lado do rio Jordão – o sul da atual Jordânia. O exemplar da primeira parte é a tonalidade pacífica com a qual se define a situação entre ambos os personagens (vv. 8-13). 2) A segunda parte é a ratificação, de novo, da promessa que o Senhor havia feito a Abraão em Gn 12,2, com a novidade de que o patriarca escolhe definitivamente o lugar do território onde fixará sua residência e onde ficará situada também sua própria sepultura, o carvalho de Mambré, em Hebron, onde, além disso, erige um altar ao Senhor (v.18).